sábado, 19 de novembro de 2011

Matéria postada no www.blogdejadson.blogspot.com

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

LAMARCA E ZEQUINHA NA III CESTA CULTURAL DE SEABRA

Muitos seabrenses viram no telão, armado na Praça de Eventos, a verdadeira história da luta dos dois patriotas no semi-árido baiano (Todas as fotos são de Smitson Oliveira)             
Goiano (José Donizette), Olderico Barreto e Reizinho Pereira dos Santos
De Salvador (Bahia) – Foi uma Cesta Cultural extraordinária, no último dia 28, uma sexta-feira, quando a juventude seabrense, na Chapada Diamantina, a 460 quilômetros de Salvador, teve a oportunidade de ver o documentário “Do Buriti à Pintada – Lamarca e Zequinha na Bahia”, de Reizinho Pereira dos Santos. E começar a entender melhor umas histórias nebulosas contadas pelos mais velhos falando de uma “guerra” acontecida por aquelas bandas há 40 anos atrás, ali perto, em Brotas de Macaúbas, a 130 quilômetros de Seabra.

As tropas da ditadura militar passaram também por Seabra em agosto de 1971 e assassinaram o capital do Exército Carlos Lamarca e seu companheiro de militância política Zequinha (José Campos Barreto) em 17 de setembro de 1971. E só agora, graças à promoção cultural e política do Projeto Velame Vivo, os jovens começam a compreender que eram dois patriotas que lutavam pela democracia e pelo socialismo, contra as injustiças sociais, inimigos jurados da ditadura instaurada no Brasil em 1964. É o resgate da memória e da história que tanto tarda em nosso país.

Estava lá, junto com cerca de 400 pessoas sentadas diante do telão e espalhadas pela Praça de Eventos, um sobrevivente dessa “guerra”: Olderico Barreto, irmão de Zequinha, ferido, torturado e preso na época, quando tinha 23 anos. Deu seu testemunho logo após a exibição do filme. Ele está presente no documentário e é o principal personagem de uma das matérias deste blog – “Ele esteve frente a frente com o carrasco Fleury” -, matéria impressa num “jornal” chamado Evidentemente, distribuído durante o evento pelos ativistas do Velame Vivo.

Litercílio Júnior, prefeito de Brotas de Macaúbas
Sirlene Souza (Linda), do Projeto Velame Vivo e editora da revista Noite e Dia (ao fundo, o belo painel pintado por Pedro Lima)
Cerca de 400 pessoas sentadas e espalhadas pela praça assistiram o filme documentário, participando assim do processo de resgate da memória e da verdade sobre os crimes da ditadura militar
Estava lá também o Reizinho, diretor e roteirista do belo filme, poeta e professor de Ibotirama, cidade beiradeira do Rio São Francisco a 190 quilômetros de Seabra. Estava ainda o prefeito de Brotas, Litercílio Júnior, do PT, que desde que assumiu a prefeitura, em 2009, engrossou o trabalho de resgate da verdade histórica sobre os crimes da ditadura, trabalho que já vinha sendo realizado na região pela Igreja Católica, a partir da Diocese de Barra, e também pelo Instituto Zequinha Barreto.

E Goiano (batizado com o nome José Donizette de Sousa, o principal coordenador do Velame Vivo), ao homenagear figuras maiores como Lamarca, Zequinha e Olderico, aproveitou para lembrar nomes de seabrenses que contribuíram também na militância contra a ditadura, inclusive de forma “organizada”, ou seja, participando das fileiras de organizações clandestinas, alvo prioritário da repressão ditatorial.  

Todos eles militaram a partir da década de 1970 em Salvador no sindicalismo bancário. Goiano lembrou de Edelson Ferreira, que já foi candidato a presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e a prefeito de Seabra; lembrou de Smitson Oliveira, ex-vereador de Seabra; lembrou de José Fernandes Neto, conhecido como Mita, infelizmente falecido ainda jovem; de Irênio Filho, originário de Iraporanga (Parnaíba), município vizinho de Iraquara; lembrou do seu próprio nome, militante de movimentos sociais e populares até hoje; e ainda o deste repórter/blogueiro, que busca cobrir a política com o olhar mais à esquerda.

O documentário foi o prato principal dessa III Cesta Cultural. Mas, como nas duas primeiras, houve mostras das diversas facetas da cultura local: artesanato, culinária, artes plásticas, teatro, dança, brincadeiras, apresentação de fanfarras e de muitos dos valores musicais da terra, a maioria jovens. O Projeto Velame Vivo vem atuando há anos em Seabra (a partir do distrito de Velame, daí o nome) e municípios vizinhos da Chapada. Mantém 14 bibliotecas funcionando na região e organiza eventos como o Festival de Violeiros e o encontro de seabrenses em Salvador. Ultimamente começou a promover as “cestas culturais”.

(Sobre temas relacionados com Lamarca/Zequinha e o filme do Reizinho, este blog já publicou: “Resgate da memória de Lamarca nos 40 anos de seu assassinato”, postada em 04/08/11; “Lamarca e Zequinha: de ‘terroristas’ a heróis do povo brasileiro”, de 21/09/11; e a matéria mencionada acima, postada em 29/09/11. Outras matérias estão no prelo, como se dizia antes da Internet).

Segue uma seleção de fotos da III Cesta Cultural:
Lidjone Ribeiro (primeira à esquerda), da coordenação do Velame Vivo
Esta foto não é de Smitson, ele está aí entre Goiano e Júnior

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cesta Cultural

I Cesta Cultural de Seabra.
                           
Que a cesta não termine numa sexta!

Foi num fim de tarde do dia dois de setembro deste ano, que estive na Praça Quintino Bocaiúva em Seabra-Ba, para apreciar um evento realizado pelo Projeto Velame Vivo em parceria com artistas locais, no qual deram o nome de I Cesta Cultural. A não ser no período junino, há muito não via Praça e sociedade serem agraciadas por tão distintos produtos e personagens culturais do nosso município.
Há inúmeras razões para ir a uma praça, desde tomar uma cervejinha, namorar, bater papo com os amigos, como ver gente, brincar, ou mesmo curtir o ócio seja ele como for: saudável ou nocivo, quem sabe? Mas estar na Praça naquele dia me fez até recordar um tempo mais tranquilo em que éramos mais ingênuos, românticos, poéticos. Digo isso, porque é como se precisássemos fazer equilibrismos cotidianos em favor da boa convivência numa sociedade tão marcada pela ostentação e soberba.
Então, participar da cesta cultural me permitiu trazer à tona a minha versão mais serena e, sobretudo reaver coisas de que gosto de verdade. E dentre tantas, a arte é uma delas. Nas tranças enfeitadas da cesta surgiu à feirinha de artesanato, o palhaço contador de história, voz e violão da melhor qualidade, tinta, pincel e tela nas mãos suaves do artista, cordel, capoeira, malabarismo com fogo, poesia e teatro de rua. Imaginem tudo isso junto! Realmente posso dizer que a cesta foi trançada com cipós de diversas texturas e aromas culturais.
 Como nos “Bailes da vida”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, “Todo artista tem de ir aonde o povo está...”, e assim também fizeram os jovens do Grupo de Teatro Lamparinas do Sertão, do povoado de Lagoa da Boa Vista, ao espalharem irreverência, talento e desenvoltura nas voltas da cesta e  na trama da peça “ A Bela Engasgada”! Nesse movimento, visualizo duas lamparinas surgindo – o teatro e as artes plásticas - cada uma em um extremo do palco emitindo suas luzes, brilho e cor em todo o cenário da praça.
Educar os sentidos através da arte é alimentar a alma, deixar-se contaminar, experimentar o ócio criativo e por falar em criatividade não me canso de contemplar as obras do artista Pedro Lima. Ele, um gênio do pincel chegou à praça com sua simplicidade e deu luz a uma obra belíssima intitulada Lamparina. Ao contemplá-la pensei – Pedro pinta o simples, uma casinha lá no pé do morro do camelo e no terreiro uma grande lamparina a iluminar todo o cenário a sua volta. Mas, o simples não é fácil. Principalmente para um artista com tamanha sensibilidade. Ele pinta com o coração e isso faz a diferença. Fico a pensar: o que mais nos acorrenta é a geleira que vamos criando em redor do nosso coração.  E entre me prostrar diante do banal tentando sobreviver e me aventurar naquilo que me torna mais gente, mais humana, fico com a segunda opção para assim melhor viver.
Viver cada sexta, segunda, terça..., criar, participar, trançar a cesta sem medo, sem nos paralisar frente às dificuldades cotidianas, isso é o que espero de todos nós tecelãos da Cesta Cultural de nossa encantadora Seabra.

Por: Cristina Alice Cunha Ribeiro
        Coordenadora Pedagógica do Município de Seabra.
 
  

terça-feira, 10 de maio de 2011


Espaço cedido pela Paróquia São Sebastião

Ações do Projeto Velame Vivo

Criação/Ampliação de Bibliotecas:
Criação da Biblioteca Comunitária Profª Natália Alves em Velame. Iniciativa fundamental para a inauguração de bibliotecas em outras localidades do município de Seabra, como: Baraúnas, Morro Redondo, Olhos D'Água do Antônio Francisco, Lagoa da Boa Vista (em parceria com o Grupo Cultural Lamparinas do Sertão), e em Seabra nos Bairros Vasco Filho, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia, União e Tamboril e nos povoados de Queimada, em Iraquara, Segredo dos Negros, em Souto Soares, Gameleira  em Barro Alto e a ampliação da Biblioteca do Povoado de Campos de São João, em Palmeiras.

Seminário:
Realizamos em 09/2005 o 1º Seminário sobre Drogas, com os palestrantes, o então Sr. Promotor de Justiça do Município, Dr. Oto Almeida Oliveira Júnior, e o Sr. Dr. Osvaldo Ourives, integrante do Centro Espírita de Seabra. Essa iniciativa contemplou toda a comunidade de Velame e região.

Feira de Saúde:
Em 2007, o Projeto Velame Vivo promoveu a I Feira de Saúde Bucal no Povoado do Velame, quando mais de 800 procedimentos bucais foram realizados por 4 dentistas da UFBA, coordenado pelo Dr. Marcel Arriaga e 4 dentistas de Seabra. No mesmo evento, o médico Dr. Wilson Bastos atendeu 56 consultas médicas e o Dr. Sérgio Leite Carneiro apresentou uma palestra com o tema “Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Gravidez”  com distribuição de 1800 preservativos.

 
Em 2009 nos dias 28 e 29 de julho, o Projeto Velame Vivo promoveu também a I Feira de Saúde em Velame, em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia – SESAB e com a colaboração da Fundação José Silveira, da Secretaria Municipal de Saúde de Seabra e 27 DIRES atendendo a quase duas mil pessoas. Além de atender à população não contemplada pelo Saúde da Família, o objetivo da ação é também promover a inclusão destes cidadãos nos programas de saúde.

Concurso de Redação:
Em parceria com a Escola Municipal do Velame, o Projeto Velame Vivo organiza desde 2005 um Concurso Anual de Redação. O número de participantes vem aumentando a cada evento e a qualidade dos textos é cada vez melhor. Os autores das três melhores redações recebem prêmios e são sempre anunciados na abertura do Natal Comunitário do Velame.



 Natal Comunitário em Velame:
Para finalizar cada ano de atividades do Projeto, foi instituído o Natal Comunitário do Velame. No primeiro ano reunimos por volta de 240 pessoas e nos anos seguintes o número subiu para 1.000 pessoas na ceia natalina e nos shows com artistas locais.

Intercâmbio com outras culturas:
Em parceria com o Conselho de Residentes Espanhóis do Norte/Nordeste do Brasil, o Projeto Velame Vivo é responsável pela realização da Semana de Cultura Espanhola em Seabra, entre os dias 2 e 5 de novembro de 2006.


Uma comitiva de representantes da comunidade espanhola visitou Seabra, apresentando manifestações de sua cultura e sendo apresentada à cultura local do município, em especial nos povoados do Velame e da Lagoa da Boa Vista.


Encontro dos Filhos e Amigos de Seabra:
O Projeto Velame Vivo realiza há quatro anos em Salvador, o Encontro dos Filhos e Amigos de Seabra.

 
É uma confraternização entre conterrâneos que, por necessidade ou opção, deixaram Seabra para viverem na Capital. Os dois últimos encontros tiveram o apoio do Restaurante Grande Sertão que sediou o evento e das Lojas Ana Preta.

Ponto de Cultura:
O Ponto de Cultura Projeto Velame Vivo - Educação Patrimonial: Cavernas e Pinturas Rupestres da Chapada Diamantina foi aprovado pela Secretaria de Cultura do Estado em 2008. O projeto acontece em nossa sede e é coordenado por sua idealizadora a Profª Ana Lúcia Pilz Borba e Lidjone Alves Ribeiro, coordenadora do Velame Vivo.

A Educação Patrimonial possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia levando-o à compreensão do universo sócio-cultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido, tendo em vista o rico acervo cultural arqueológico da Região da Chapada Diamantina entre cavernas, grutas e pinturas rupestres. Iniciado em 2009 o projeto formou a turma de estudantes e de professores. Até o ano de 2012 formará mais três grupos somando um total de 180 multiplicadores.
Em dezembro/2010 nosso Ponto de Cultura foi convidado e participou do mapeamento dos sítios arqueológicos de Seabra juntamente com o IPAC Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural.

Festival de Violeiros:
Com o patrocínio da Petrobrás e de outras pequenas empresas, inclusive locais, o Projeto Velame Vivo e a Associação Beneficente do Velame – ABV criaram o Festival de Violeiros da Chapada Diamantina em Seabra cujo objetivo principal é preservar e divulgar a cultura tradicional dos violeiros da Chapada Diamantina e região.
Sucesso absoluto em suas três edições que, além de reconhecer e premiar os valores do interior, possibilitou o intercâmbio e a troca de experiências entre músicos, compositores, intérpretes, poetas e artistas que valorizam a cultura regional.
    
Contamos com um público em torno de 10.000 (dez mil) pessoas presentes durante a realização do Festival de Violeiros, pessoas estas da região circunvizinha a Seabra e a participação de artistas e convidados de todo o Brasil e, especialmente, da abrangência de 200 cidades baianas, pertencentes às região de Itaberaba, Brumado, Ibotirama e Bom Jesus da Lapa, região do Baixio de Irecê e Xique-Xique, Vitoria da Conquista, Salvador e, também de toda a Chapada Central.






   

Projeto Oficina de Cultura, Linguagem, Aprendizagem:
Somos parceiros também da UNEB no Projeto Oficina de Cultura, Linguagem, Aprendizagem, Produção e Educação para a Renda coordenado pela Profª Maria Luíza Tapioca Silva, que visa a criação de uma cooperativa regional de produtores, contemplando as comunidade de Velame/Seabra, Zabelê/Iraquara e Campos de São João/Palmeiras.  Além de reuniões periódicas e da  filmagem,


foram realizadas Feiras de Arte e Cultura nas três comunidades onde a população pode mostrar seus produtos, fazendo assim, um intercâmbio cultural. O referido projeto participou ainda da Feira de Arte e Antiguidade Forte em Salvador (abril/09) e do Festival de Educação, Cultura e Arte da Chapada Diamantina realizado pela UNEB CAMPUS XXIII em Seabra em 09/09. O projeto que já foi contemplado pelo SEBRAE com os cursos de Saber Empreender, Legalizando Nosso Empreendimento Coletivo e Associativismo, também participou da Feira do Emprendedor em Salvador em novembro/09. Em 2010 foi contemplado com dois cursos do SENAC.

Manifestações:
Ainda no ano de 2007, o Projeto Velame Vivo, em parceria com Sindicatos, Associações, Escolas, Igrejas, Estudantes, Quilombolas e Movimentos Sociais, organizou a Primeira Manifestação do Dia do Trabalhador em Seabra, com a participação de artistas locais. Um bom público compareceu na Praça de Eventos da cidade. Durante o ato, foi lembrado que o 1º de maio é um dia de luta e que a lembrança dos que se sacrificaram pelos direitos de todos os trabalhadores não pode ser apagada. Em 2008, 2009 e 2010 o movimento foi ainda maior.
No dia 7 de setembro de 2007 o Projeto realizou, como sempre em parceria com diversos segmentos já citados, uma passeata que começou na ponte sobre o Rio Campestre e terminou na ponte sobre o Rio Cochó: rios que fazem parte da nossa história e que estamos deixando ser destruídos. O movimento foi para lembrar o 13º Grito dos Excluídos, cujo tema foi “Isto não vale - Queremos participação no destino da nação”.  Fizemos a nossa parte, contribuindo com o plebiscito contra a venda da Companhia Vale do Rio Doce, empresa brasileira entregue ao capital estrangeiro no governo de FHC. Tivemos em nosso movimento aproximadamente 1.500 pessoas.
Em 2008, no 14º Grito dos Excluídos, a manifestação foi em silêncio e se deu durante o desfile de 7 de setembro, organizado pela prefeitura. Nos vestimos de preto, exibimos os cartazes com o tema “Vida em primeiro lugar - Direitos e participação popular” e distribuímos 1.000 exemplares do Jornal do Grito. Em 2010, 16º  Grito dos Excluídos, contribuímos com o Pelbiscito popular pelo limite da propriedade da terra.

Campanha “Quem não deve não teme :
O Projeto participou ainda em abril de 2008, como parceiro, da Campanha “Quem não deve não teme no Programa Cidadania Ativa, proposta pelo CAA Centro de Assistência do Assuruá. Na ocasião foi formado o Grupo Cidadania para fiscalização popular das contas do município.

Outras Lutas:

A criação da Universidade Federal da Chapada Diamantina (UFCD) já é um anseio da comunidade e a luta por sua concretização mobiliza, a cada dia, setores amplos da sociedade. É também um dos objetivos e ação do Velame Vivo, que trabalha em parceria com outras entidades sociais e comissões de quase duas dezenas de municípios da região.

Em parceria com a FUNASA; Prefeitura e Quilombolas de Seabra, conseguimos banheiros para as comunidades Quilombolas.

Hospital Regional de Seabra:
Outra bandeira que o Projeto Velame Vivo impunhou, juntamente com outras forças sociais e políticas de Seabra e região, foi a da Regionalização do Hospital Frei Justo Venture, que atende pacientes de 17 municípios com equipamentos que foram adquiridos em sua fundação, nos idos dos anos 70. O papel de microrregional que vem exercendo e o aumento da população explicam a sobrecarga e a consequente deterioração dos serviços. Depois de muita luta já foi anunciado, pelo governo da Bahia, a criação do Hospital Regional de Seabra, uma realidade que teve início da construção já em 2010.
Juntamente com outros movimentos, lutamos e conquistamos o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), com inauguração prevista para 2011.
 
No ano de 2008, participamos do Encontro Internacional do Jubileu dos Movimentos Sociais da América do Sul, realizado em Salvador, simultaneamente ao Encontro dos Dirigentes dos Países Latino-Americanos. Estivemos presentes, também, no Encontro Regional do INGA (Instituto de Gestão de Àguas e Climas). Dentro de sua meta de buscar melhor qualidade de vida para os moradores do município e região, o Projeto engajou-se na luta pela instalação do Matadouro/frigorífico em Seabra.

Como podemos ver, a regionalização das ações do Projeto Velame Vivo tornou-se uma coisa natural, pois é fato que os mesmos problemas encontrados no Velame - e que fomentaram o surgimento do nosso movimento social – existem em outras localidades do município de Seabra e são uma constante na região da Chapada Diamantina, na Bahia e no Brasil.

Pça. Quintino Bocaiúva, 80, Centro-Seabra-Bahia-Brasil
CEP: 46.900-000   Telefone: 75 3331-3457
Site: www.velamevivo.blogspot.com